Resposta ao blog "Amigos de Pelotas".A RUA COMO LAR DE ADULTOS E CRIANÇAS

Vejam a chamada do titulo "A rua como lar de adultos  e crianças"
A sutileza esta na frase "homens maduros e jovens". Mudou né! Se viu crianças em situação de risco porque não chamou o conselho tutelar?
Lula disse: ..."o que aconteceu? + liberdade religiosa, + respeito a vida, + democracia, + comida na mesa, melhor salário".
Só tenho a lamentar o comentario infeliz a respeito dos padres, sinceramente acho que em Pelotas a Igreja nunca foi tão atuante em combater a fome e o frio dos mais necessitados, foi um comentário que vai trazer repercussão negativa para o blog amigos de Pelotas podem terem certeza disso.
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Vejam o que eles disseram:
As fotos têm um cenário comum: homens maduros e jovens, maltrapilhos que sobrevivem nas ruas.

Quando dei início à coleta dessas imagens eu sequer sabia o conteúdo do relato que produziria a partir delas. Fiz os registros por impulso. Uma atenção que muitas vezes eu gostaria de deixar de lado... Impossível... A insistência da visão da miséria me fez registrá-la e escrever sobre ela.


Endereço: Sete de Setembro, sob marquise antigo Fórum
Referia-se especialmente a uma das imagens cujo retrato é de um homem dormindo na calçada, encostado às paredes da Igreja da Luz, na Rua Rafael Pinto Bandeira.

Enquanto as pessoas passam para a missa e o padre evoca preces rogando proteção de Deus a todos, aquele homem vive como bicho... volta e meia se contorce para achar uma posição melhor. Dali ele não sai quase nunca. Quando o faz, é para ali que volta, ali tem sido seu abrigo, mesmo assim, ao relento. Quando tirei a primeira foto, uma semana atrás, só um homem vivia ali. Já são dois.

Esse comentário também me chamou a atenção: (o sublinhado é meu)

Ao rapaz que repousava na Anchieta, na calçada do Banco do Brasil, cheguei a perguntar: é aqui que tu estás morando? Ele me respondeu:(pensamento ou metáfora de Platão) "Não, to aqui de passagem dona... eu moro no Direito (Pracinha da Faculdade de Direito da UFPel?). Tentei prolongar o papo, mas o sono dele foi mais forte.

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  Cinismo        

 

Origem

Supostamente, o pensamento cínico teve origem numa passagem da vida de Sócrates: estando este a passar pelo mercado de Atenas, teria exarado o comentário:
Vejam de quantas coisas precisa o ateniense para viver
Ao mesmo tempo demonstrava que de nada daquilo dependia. De fato, o que o filósofo propunha era a busca interna da felicidade, que não tem causas externas — aspecto ao qual os cínicos passaram a defender, não somente com palavras, mas pelo modo de vida adotado.

Pensamento


Sua filosofia partia do princípio de que a felicidade não depende de nada externo à própria pessoa, ou seja, coisas materiais, reconhecimento alheio e mesmo a preocupação com a saúde, o sofrimento e a morte, nada disso pode trazer a felicidade. Segundo os Cínicos, é justamente a libertação de todas essas coisas que pode trazer a felicidade que, uma vez obtida, nunca mais poderia ser perdida.
Aliado ao discurso, também o modo de vida do cínico deveria ser conforme as idéias defendidas. Para eles a virtude reside, sobretudo, na conduta moral do homem, naquilo que lhe é intrínseco - e não nas conquistas materiais, na aparência exterior.
Os cínicos, assim como Sócrates, nada de escrito deixaram. O que se sabe sobre eles foi narrado por outros, em geral críticos de suas idéias.
O mais importante representante dessa corrente foi um discípulo de Antístenes chamado Diógenes. Ele vivia dentro de um barril e possuía apenas sua túnica, um cajado e um embornal de pão. Conta-se que um dia Alexandre Magno parou em frente ao filósofo e ofereceu-lhe, como uma prova do respeito que nutria por ele, a realização de um desejo, qualquer que fosse, caso tivesse algum. Diógenes respondeu: "Desejo apenas que te afastes do meu Sol". Essa resposta ilustra bem o pensamento cínico: Diógenes não desejava nada a mais do que tinha e estava feliz assim (apenas, no momento, gostaria que seu sol fosse desbloqueado).
O Sol também pode ser entendido como a Sabedoria ou a fonte do Conhecimento. Platão usou a metáfora do sol em seu mito da caverna, significando a presença do Conhecimento e da Verdade que ilumina. Assim, Diógenes, quando pede para Alexandre Magno não se interpor entre ele e o Sol, aponta para o fato de que o Filósofo não necessita de nenhum poder situado entre ele e o Conhecimento.
Assim como a preocupação com o próprio sofrimento, a saúde, a morte e o sofrimento dos outros também era algo do qual os cínicos desejavam libertar-se. Por isso que a palavra cinismo adquiriu a conotação que tem hoje em dia, de indiferença e insensibilidade ao sentir e ao sofrer dos outros.

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