Ideologia



A oportunidade oferecida por este espaço somada às manifestações de alguns amigos a respeito do que foi apresentado na primeira exibição do horário eleitoral me aliciaram, digo assim, a tal ponto que não contive o impulso de aqui postar o que pensei e penso sobre isso e outros temas, dentro de minhas liberdades e de meus pontos de vista, possibilidade ofertada pelos fenômenos second lives que sobr...
e todos estão atuando, seja no grau que for.

Por mais que estejamos passando transcendentalmente (ainda não se sabe, mas se deduz e se espera) a um período de reforma nos mais variados níveis, as mudanças nos fatos tendem a ser vistas apenas através de minoritárias suposições e análises comportamentais (quando não transformações decantes frente a um passado de seguranças), e essa baixa capacidade de percepção por parte de todo o sistema social, postos os pontos de dificuldade, dentre os quais estão as situações perniciosas com as quais nos defrontamos e as estapafúrdias de tonalidade semelhante à pronúncia da própria palavra, é absolutamente normal. Não poderia ser diferente. Iria-se contra as estruturas que nos mantêm a milênios. Isso atesta, sim, um processo de amadurecimento. Vejo-o, mas o verei muitos mais, bem como aqueles que viverem. Os que entenderam até aqui, não precisam de mais explicações. Possivelmente também vêm observando essas transformações e cogitando os futuros rumos tomados. Aos que não entenderam, digo que, não obstante ser filiado a partido política e ter certo envolvimento nesse meio, não posso nem devo negar o show de horrores a que acabamos de assistir. Vemos desde pessoas sem instrução e postulantes a ascendentes sociais a uma praga chamada populismo e velhos políticos que nada fazem além dos trambiques clássicos. Tudo isso num contingente de aspirantes que não é significativo, é descomedido. Racionalmente pensando, deve haver entre 5% e 10% de candidatos dignos do ofício, a despeito de representações partidárias e posturas ideológicas (ou falta delas). Dentre esses, há aqueles que conheço, sei a potencialidade e em que confio, uma boa parcela do meu partido, porém ainda não sei quem escolherei para me representar, já que não "darei meu voto ao candidato X", a exemplo do que costumam dizer (e fazer!). Candidatos a prefeito e a vice, não preciso de comentar, sabem que já escolhi.

Para finalizar: lembro a estupidez do aumento do número de vagas na Câmara, sem quaisquer necessidades. Os movimentos um tanto quanto massivos deveriam estar de olho nisso aí, não apenas protestar em razão de causas as quais já vêm sendo enfrentadas. Há grandes diferenças entre ideologia e simbologia, apesar de andarem juntas. Apenas um conselho dentre alguns que poderia dar.

O aggiornamento de que falei no início acontecerá em algum momento, independente da forma que pensamos. Poderá demorar, contudo depende de nós! Somos sujeitos da mudança, "braços dados ou não"...
E que ela seja de transparência, honestidade, capacidade, compromisso e representação.

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