Bicentenário de Pelotas
Por: Adolfo Antonio Fetter Júnior, Prefeito de Pelotas
Uma cidade é o resultado da ação de pessoas ao longo do tempo. O que foi por sucessivas gerações determina seu presente e projeta seu futuro. As rupturas e insucessos também deixam suas cicatrizes e estão presentes no inconsciente coletivo da comunidade, contribuindo para as expectativas e projeções. Pelotas é, assim, fruto de seus processos históricos e já viveu momentos de apogeu e de declínio.
Desde seu início, marcado pelos conflitos entre os impérios português e espanhol, abrigou diversificada população e acolheu variadas etnias. Por sua posição geográfica privilegiada à época (protegida pelo Canal São Gonçalo e com acesso ao Oceano), tornou-se importante centro industrial e comercial desde seu povoamento inicial, na segunda metade do século 18.
O reconhecimento se deu em 7 de julho de 1812, com a instalação da Freguesia, quando passou a sediar igreja e registrar nascimentos, casamentos e mortes. Em 1815 foi feita a primeira planta da ocupação urbana e seu crescimento a transformou em Vila em 1832, alcançando status de Cidade em 1835.
De lá para cá, viu sua economia expandir-se sensivelmente, tendo como motor a produção do charque, em longo ciclo que se prolongou até após a Primeira Guerra Mundial, quando os frigoríficos substituíram esta indústria.
A afluência gerada possibilitou enorme vitalidade cultural e política, bem como a diversificação econômica. A partir de 1850 foi palco de expressiva colonização de seu interior, com imigrações variadas (alemães, ingleses, franceses e italianos), que também dinamizaram sua produção agrícola e industrial. Estes empreendimentos foram, em sua maioria, feitos por particulares, com poucas colônias “oficiais” (cerca de 10% da área então partilhada).
Também nas atividades urbanas foi palco de inúmeras migrações de profissionais, que lhe fortaleceram o comércio e a indústria, chegando até meados do século 20 como o grande polo da economia do interior do Estado.
Foi penalizada, após a década de 1930, com decisões geopolíticas que dificultaram a continuidade deste dinamismo, especialmente a Faixa de Fronteira. As últimas décadas do século 20 foram bastante difíceis e sua imagem desgastada por período de estagnação e perda de protagonismo.
O século 21 tem se revelado um Novo Momento, com boas perspectivas e retomada do desenvolvimento. A comunidade se engaja na celebração de seu bicentenário, cuja programação se iniciou nos 199 anos, em 2011, e se estenderá por 2012, com eventos dirigidos aos mais diversos segmentos.
Por isto, é hora de programar visitas a Pelotas onde, a cada mês, eventos significativos estarão ocorrendo e poderá ser conferida a bela história de nossa cidade, assim como desfrutados seus encantos do presente e suas otimistas expectativas quanto ao futuro.
Desde seu início, marcado pelos conflitos entre os impérios português e espanhol, abrigou diversificada população e acolheu variadas etnias. Por sua posição geográfica privilegiada à época (protegida pelo Canal São Gonçalo e com acesso ao Oceano), tornou-se importante centro industrial e comercial desde seu povoamento inicial, na segunda metade do século 18.
O reconhecimento se deu em 7 de julho de 1812, com a instalação da Freguesia, quando passou a sediar igreja e registrar nascimentos, casamentos e mortes. Em 1815 foi feita a primeira planta da ocupação urbana e seu crescimento a transformou em Vila em 1832, alcançando status de Cidade em 1835.
De lá para cá, viu sua economia expandir-se sensivelmente, tendo como motor a produção do charque, em longo ciclo que se prolongou até após a Primeira Guerra Mundial, quando os frigoríficos substituíram esta indústria.
A afluência gerada possibilitou enorme vitalidade cultural e política, bem como a diversificação econômica. A partir de 1850 foi palco de expressiva colonização de seu interior, com imigrações variadas (alemães, ingleses, franceses e italianos), que também dinamizaram sua produção agrícola e industrial. Estes empreendimentos foram, em sua maioria, feitos por particulares, com poucas colônias “oficiais” (cerca de 10% da área então partilhada).
Também nas atividades urbanas foi palco de inúmeras migrações de profissionais, que lhe fortaleceram o comércio e a indústria, chegando até meados do século 20 como o grande polo da economia do interior do Estado.
Foi penalizada, após a década de 1930, com decisões geopolíticas que dificultaram a continuidade deste dinamismo, especialmente a Faixa de Fronteira. As últimas décadas do século 20 foram bastante difíceis e sua imagem desgastada por período de estagnação e perda de protagonismo.
O século 21 tem se revelado um Novo Momento, com boas perspectivas e retomada do desenvolvimento. A comunidade se engaja na celebração de seu bicentenário, cuja programação se iniciou nos 199 anos, em 2011, e se estenderá por 2012, com eventos dirigidos aos mais diversos segmentos.
Por isto, é hora de programar visitas a Pelotas onde, a cada mês, eventos significativos estarão ocorrendo e poderá ser conferida a bela história de nossa cidade, assim como desfrutados seus encantos do presente e suas otimistas expectativas quanto ao futuro.
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