Metodologia das pesquisas eleitorais
A metodologia utilizada pelas pesquisas eleitorais tem que garantir a proporcionalidade e a representatividade das mesmas
Na área de pesquisa eleitoral, não se pode limitar a aferir intenção de voto. Faz-se necessário as pesquisas qualitativas e quantitativas de modo a cobrir as três fases distintas de uma campanha: mapeamento do eleitorado em termos sociais e políticos; posicionamento do candidato/partido e de forças concorrentes; e acompanhamento da campanha propriamente dita.
Nas pesquisas que são realizadas para divulgação, são observadas as seguintes questões:
- grau de satisfação com a vida
- principais problemas que preocupam a população
- intenção de voto (espontânea)
- intenção de voto (estimulada, com utilização de disco)
grau de certeza do voto - nível de rejeição dos candidatos
- percepção de quem ganhará as eleições
- simulações de segundo turno, onde houver
- principais características que um candidato deve ter
- grau de interesse pelas eleições
- avaliação do atual governante
Para as pesquisas municipais, utiliza-se habitualmente uma amostra por conglomerados, selecionada em dois estágios:
1- Seleção probabilística dos setores censitários do IBGE onde serão realizadas as entrevistas, pelo método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho).
2- Seleção dos entrevistados por meio de quotas proporcionais de sexo, idade, grau de instrução e setor de dependência econômica, dentro dos setores censitários sorteados previamente. As quotas servem para evitar vieses decorrentes da não existência de cadastros dos eleitores dentro dos setores censitários e da impossibilidade do levantamento de tal informação durante o processo da pesquisa.
Vale lembrar que existem muitos candidatos que encomendam pesquisas apenas para ficarem conhecidos na região, não deixa de ser válido porém deve informar ao TRE, para futuras divulgações.
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