Editorial do Diário Popular destaca Eduardo Macluf
O editorial de hoje, dia 5/12/2011, destaca o Secretário Eduardo Macluf como principal nome na sucessão do Prefeito Fetter Jr. dentro do PP Pelotas.
FONTE (foto)
http://www.eduardomacluf.com.br
Segue abaixo na íntegra o editorial.
Editorial
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Editorial
Em Pelotas, as eleições já começaram
Mesmo que oficialmente os partidos em Pelotas neguem com veemência, as eleições municipais de 2012 já começaram. Vossa senhoria, o eleitor, principal implicado nisso tudo, certamente terá percebido. Certos rostos passaram a figurar com maior frequência em variadíssimos eventos - desde os mais despretensiosos e inocentes bingos das paróquias a shows nacionais, como o de Michel Teló (aquele alemãozinho simpático que canta a "adorável" e sugestiva Ai, se eu te pego). Em tempos de Ultimate Fighiting Championship, o famoso e concorrido UFC, vale tudo para tentar conquistar a simpatia do eleitor. E, claro, se possível, "pegar" o que ele tem de mais importante: o voto.
Entre alguns partidos, as conversas se iniciam - para continuar usando o imaginário musical do leitor - entre tapas e beijos. PT e PSB, históricos aliados na antiga Frente Popular, dificilmente estarão juntos em 2012. O pré-candidato do 40, deputado estadual Catarina Paladini, ainda guarda viva na memória a falta de coligação com o PT na proporcional durante o pleito de 2008, o que resultou na não eleição do guri do Fragata, apesar de ter alcançado quase sete mil votos. À época, Catarina estava no PCdoB - o partido, que hoje tem à frente como pré-candidato o ainda desconhecido Reginaldo Bacci, não atingiu o quociente eleitoral e ficou sem direito a uma vaga. Certos detalhes, aparentemente tão pequenos, podem ser grandes demais para se esquecer. Catarina, como já se disse, ainda lembra o que passou.
O PT terá novamente Fernando Marroni à frente da candidatura. E não esconde: gostaria de ter o PMDB ao seu lado já no primeiro turno. Fala-se por aí, nos bastidores da política e nos corredores da Faculdade de Direito da UFPel, que tudo estaria acertado tendo o professor e advogado Fabrício Mattielo como vice. Pode ser mera especulação, afinal, dois membros do alto escalão do governo Fetter são do PMDB: o coordenador da Unidade Gerenciadora de Projetos (UGP), Jair Seidel, e o procurador geral do município, Luiz Eduardo Longaray. Antes que os mais exaltados peemedebistas mandem e-mails ao Jornal, faça-se a ressalva: o PMDB não está e nem apoia oficialmente o governo municipal. Como em política, contudo, o não oficial às vezes é mais importante, será preciso aguardar os desdobramentos.
A principal decisão das eleições de 2012 está nas mãos do prefeito Fetter Júnior (PP). Eis a pergunta que todos, principalmente a oposição, querem ver respondida: quem será a aposta do governo para a disputa do próximo ano? Seis nomes estariam na briga. Dois sem a menor chance - Roger Ney (PP) e Paulo César (PV). Ambos sabem que podem almejar somente um pouco mais de visibilidade, não uma candidatura com o apoio de Fetter.
Na briga, de fato, estariam Eduardo Macluf (PP), Matteo Chiarelli (DEM), Fabrício Tavares (PTB) e Eduardo Leite (PSDB). A lógica do eleitor poderia querer dar preferência a Tavares, vice de Fetter no atual mandato. A lógica das costuras políticas, no entanto, nem sempre é a mesma da do eleitor.
Se por um lado o fato de Fetter ter nomeado Chiarelli presidente do Conselhão "amarra" o Democrata ao governo, por outro pode querer indicar, sim, uma preferência do prefeito. O mesmo talvez tenha ocorrido com Macluf, nomeado para a importante Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas. Que ninguém se espante se a escolha for Chiarelli para prefeito e Macluf para vice, ou, ainda, a ordem inversa. Eduardo Leite parece, por vontade própria e por enquanto, querer se manter fora das conversas sobre coligação. Pode ser um acerto, em tempo de incertezas. Mas também um grave erro, caso tudo se decida sem ele.
Quase oito anos se passaram. E todos - situação e oposição - estão profundamente dependentes do próximo passo de Fetter. Goste-se ou não, isso, sim, é habilidade política. Algo para poucos. Até aqui, o prefeito tem sido o mais calado quando o assunto é sucessão. Não por descaso, mas por estratégia. Já tem muita gente falando demais por aí.
FONTE
http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=8¬icia=45640
Entre alguns partidos, as conversas se iniciam - para continuar usando o imaginário musical do leitor - entre tapas e beijos. PT e PSB, históricos aliados na antiga Frente Popular, dificilmente estarão juntos em 2012. O pré-candidato do 40, deputado estadual Catarina Paladini, ainda guarda viva na memória a falta de coligação com o PT na proporcional durante o pleito de 2008, o que resultou na não eleição do guri do Fragata, apesar de ter alcançado quase sete mil votos. À época, Catarina estava no PCdoB - o partido, que hoje tem à frente como pré-candidato o ainda desconhecido Reginaldo Bacci, não atingiu o quociente eleitoral e ficou sem direito a uma vaga. Certos detalhes, aparentemente tão pequenos, podem ser grandes demais para se esquecer. Catarina, como já se disse, ainda lembra o que passou.
O PT terá novamente Fernando Marroni à frente da candidatura. E não esconde: gostaria de ter o PMDB ao seu lado já no primeiro turno. Fala-se por aí, nos bastidores da política e nos corredores da Faculdade de Direito da UFPel, que tudo estaria acertado tendo o professor e advogado Fabrício Mattielo como vice. Pode ser mera especulação, afinal, dois membros do alto escalão do governo Fetter são do PMDB: o coordenador da Unidade Gerenciadora de Projetos (UGP), Jair Seidel, e o procurador geral do município, Luiz Eduardo Longaray. Antes que os mais exaltados peemedebistas mandem e-mails ao Jornal, faça-se a ressalva: o PMDB não está e nem apoia oficialmente o governo municipal. Como em política, contudo, o não oficial às vezes é mais importante, será preciso aguardar os desdobramentos.
A principal decisão das eleições de 2012 está nas mãos do prefeito Fetter Júnior (PP). Eis a pergunta que todos, principalmente a oposição, querem ver respondida: quem será a aposta do governo para a disputa do próximo ano? Seis nomes estariam na briga. Dois sem a menor chance - Roger Ney (PP) e Paulo César (PV). Ambos sabem que podem almejar somente um pouco mais de visibilidade, não uma candidatura com o apoio de Fetter.
Na briga, de fato, estariam Eduardo Macluf (PP), Matteo Chiarelli (DEM), Fabrício Tavares (PTB) e Eduardo Leite (PSDB). A lógica do eleitor poderia querer dar preferência a Tavares, vice de Fetter no atual mandato. A lógica das costuras políticas, no entanto, nem sempre é a mesma da do eleitor.
Se por um lado o fato de Fetter ter nomeado Chiarelli presidente do Conselhão "amarra" o Democrata ao governo, por outro pode querer indicar, sim, uma preferência do prefeito. O mesmo talvez tenha ocorrido com Macluf, nomeado para a importante Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas. Que ninguém se espante se a escolha for Chiarelli para prefeito e Macluf para vice, ou, ainda, a ordem inversa. Eduardo Leite parece, por vontade própria e por enquanto, querer se manter fora das conversas sobre coligação. Pode ser um acerto, em tempo de incertezas. Mas também um grave erro, caso tudo se decida sem ele.
Quase oito anos se passaram. E todos - situação e oposição - estão profundamente dependentes do próximo passo de Fetter. Goste-se ou não, isso, sim, é habilidade política. Algo para poucos. Até aqui, o prefeito tem sido o mais calado quando o assunto é sucessão. Não por descaso, mas por estratégia. Já tem muita gente falando demais por aí.
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http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=8¬icia=45640
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